Igualdade

Igualdade

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Prancha de Comunicação Alternativa

Descrição da atividade planejada pelo professor [proposta, intenção, dinâmica...] Proposta- Confeccionar e utilizar a Prancha de comunicação Alternativa com o objetivo de favorecer a comunicação entre aluno, professor e família. Intenção – Usar o recurso da prancha de comunicação alternativa, de maneira a ensinar sobre o tema: Higiene e Saúde, já que este tema é de suma importância para uma melhor compreensão por parte do aluno em relação a sua higiene, facilitando assim, o envolvimento do aluno em relação às práticas de boa higiene. Dinâmica – Confeccionar a prancha de comunicação alternativa antecipadamente; mostrar a criança, as diversas gravuras especificando o objeto, nome e ação. Mostrar livro contendo outras gravuras com ações de higiene. Ainda é possível a utilização de vários recursos tecnológicos como a TV e computador com vídeos sobre higiene pessoal. Foi utilizado o recurso do computador, onde foram mostrados diversos vídeos infantis e divertidos sobre higiene. Depois falar das ações específicas e pedir para que a criança mostre a gravura e/ ou mostrar a gravura e pedir para que a criança escolha qual a ação correta. Essa atividade deverá ser trabalhada em alguns atendimentos seguidos, para que haja interação e compreensão. No entanto, deve-se está atento para que a repetição não seja a mesma prancha e sim variadas para que o aluno não perca o interesse pela atividade. 3. Tecnologia Assistiva escolhida Prancha de comunicação Alternativa 4. Reflexão sobre a experiência: A prancha de comunicação Alternativa foi confeccionada no atendimento Educacional Especializado juntamente com o aluno, este participando do processo da escolha das figuras e colagem. Foi utilizadas gravuras de vários livros de ciências e coladas em papel cartão duro tamanho ofício e colado em cima de E.V.A. de maneira a facilitar no manuseio por parte deste. O aluno está aos poucos se familiarizando com este recurso, pois já foram confeccionadas várias pranchas de comunicação alternativa. A criança adora a prancha e está sendo mostrado aos pais para que em casa possam também manter uma boa comunicação com o filho. Esta atividade na sala multifuncional foi realizada em 03 atendimentos de 50 minutos cada, em dias alternados, em um dos atendimentos a mãe do aluno participou para maior compreensão da atividade. No primeiro dia que foi apresentada uma prancha de comunicação ao aluno, o mesmo apresentou-se confuso, já que nunca havia utilizado deste recurso antes. No entanto juntos confeccionamos e posteriormente realizamos atividades de maneira que o aluno pudesse compreender melhor e hoje esta atividade está sempre presente nos atendimento de AEE e a família está se engajando a aprender essa técnica de comunicação, acompanhando-o em alguns atendimentos, para ser utilizado em casa também por parte de todos da família. Já é possível ter um diálogo com o aluno utilizando a prancha.
A prancha de comunicação alternativa apresenta-se para pessoa com dificuldade de fala, como uma forma de facilitar sua comunicação entre todas as pessoas do meio, facilitando assim sua inclusão, e interação. A concentração em cada atividade é mínima, só é possível fazer alguma atividade em no máximo 10 minutos com concentração total, porque o mesmo é bastante disperso. Uma criança de 05 anos que não anda e não fala, não possui autonomia para vestir-se só, nem ao menos a realizar atividades básicas como ir ao banheiro só. Sempre com ajuda em casa da família e na escola de uma cuidadora. A prancha de Comunicação Alternativa foi utilizada depois de confeccionada em 03 atendimentos na Sala Multifuncional. Há ainda intenção de ser levada para escola regular para apresentação a professora da sala comum, bem como a confecção posterior de outras pranchas com outros assuntos relacionados, mas só quando o aluno estiver bastante familiarizado com esta. Atividade realizada em: Outubro/2011 Profa: Irlanda Nascimento

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Férias com crianças deficientes

 Essa reportagem fala sobre como é a melhor formar de viajar com crianças deficientes.
lazer é direito constitucional. O turismo é uma das melhores formas de diversão também para a criança com deficiência, embora ela não possa contar com um serviço especializado no Brasil. "O país ainda está engatinhando nesse setor. O que temos são alguns profissionais com boa vontade, que tentam buscar os melhores locais para o cliente especial. É preciso que tenham quartos adaptados, portas largas, locais com rampas, calçamentos lisos, elevadores e outros serviços", diz Roberto Belleza, consultor na área de viagens e turismo adaptado, que é tetraplégico há sete anos. "As melhores condições de acesso, transporte e atendimento estão nos Estados Unidos e nas principais capitais européias, mas os resorts nordestinos já caminham nessa direção, com construções mais acessíveis", diz o consultor.
Se a família pode pagar, Belleza lembra que os cruzeiros marítimos, feitos por modernos transatlânticos, são ótima opção para os portadores de deficiência motora e sensorial. "Esses navios oferecem todas as condições. Os pais só precisam elencar as dificuldades do dia-a-dia com a criança para checar as facilidades que podem encontrar na viagem. E não devem pagar mais por esse serviço. Lazer é direito de todos", alerta Belleza.

Programa dos sonhos
Letícia Paula Silveira já foi guia turística, profissão que facilitou o lazer para a filha Pricila, 11 anos, que tem síndrome de Down. "Nós já fomos à Disney seis vezes. É sem dúvida o programa dos sonhos de qualquer criança, mas é um lugar especial pelo cuidado que têm com o deficiente. A diversão é garantida." A menina também conhece o Hopi Hari, no interior de São Paulo, e o Beto Carrero World, em Santa Catarina. "As viagens aumentaram muito a auto-estima de Pricila. Ela se sente participante do mundo como qualquer outra pessoa. Até quis aprender inglês", conta Letícia.
Ana Elizabeth Noll viaja freqüentemente com o filho Denis, portador de paralisia cerebral, desde os 3 anos. "Já fizemos muitos passeios pelo Nordeste brasileiro e também no exterior", conta. Por causa dessas experiências — o garoto está com 18 anos –, ela virou especialista nas falhas e eficiências do turismo para a criança especial. Em 2001, foi chamada para participar da atualização do Manual de Recepção e Acessibilidade da Embratur, destinado à indústria turística. Seu conselho aos pais de deficientes: "Não esperem por um turismo adaptado. Viajar com a criança especial provoca as mudanças".

Roteiro simples
Quando as finanças da família não permitem ir longe, pequenos passeios podem alegrar a criança do mesmo jeito. Tábata, 7 anos, não enxerga, mas anda a cavalo em chácaras, nada na piscina de clubes e visita animais no zoológico. "Com 1 ano e meio, quando ela começou a andar, é que me dei conta do lazer. Não sabia onde poderia levá-la. Descobrimos aos poucos", conta a mãe, Neide Rodrigues. Nestas férias, a família pretende percorrer de carro o litoral carioca. O próximo projeto é deixar Tábata ir a um acampamento. "A convivência com pessoas desconhecidas será um estímulo para sua independência. Ela poderá se sentir querida pelos outros", acredita Neide.

Turismo adaptado
Além dos Estados Unidos, o país mais preparado em turismo para crianças especiais, Holanda, Inglaterra, França, Alemanha, Suíça e Austrália destacam-se nas facilidades, segundo avaliação de Janaki Nayar, representante da Society for Acessible Travel & Hospitality (SATH), uma organização não-governamental com sede em Nova York, que trabalha para promover a melhoria das condições de acesso e atendimento para pessoas com deficiência e idosos no turismo mundial. Segundo ela, na América do Sul, os parques nacionais da Patagônia, no Chile, e Machu Pichu, no Peru, são bastante acessíveis. "Nesse lugares, há pessoas treinadas para receber os portadores de deficiência. Buscamos agora patrocínio para avaliar o Brasil", diz. A SATH publica a revista trimestral Open World (Mundo Aberto em inglês), que dá dicas de roteiros adaptados. "A publicação não mostra a beleza dos lugares, e sim a experiência da pessoa com deficiência, que orienta como chegar a tal destino", explica Janaki.
Pais ficam de for a Colônia de férias, acampamentos, passeios ao boliche, cinema e teatro, são programas que algumas iniciativas isoladas oferecem à criança com deficiência, como a Colônia de Férias Tempo Feliz, da Apae, no Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Ela está aberta a qualquer criança. Detalhe: nessa programação os pais estão de fora. "Gostei muito de ir para colônia de férias. Fiz muitos amigos e me senti independente", conta Francine Machado, 12 anos, deficiente física. Outro programão é sair com o Nossa Turma Lazer Programado, em São Paulo. Entre os passeios, estão idas a shows, museus, hotéis-fazenda, parques aquáticos e temáticos, como Beto Carrero e Hopi Hari. "Nosso foco é o portador de deficiência mental. Usamos lazer e cultura como forma de entretenimento, para que ele forme a sua turma", diz Carlos Eduardo Hernández, coordenador geral do projeto. http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI19002-15159,00.html